Em entrevista concedida no dia de hoje ao Portal G1 o atual ministro da educação declarou:
“Difícil imaginar um cenário sem valorização do professor. A partir de 2012, o jogo muda. Aí vamos estar liderando a América Latina e vamos estar em outra divisão do campeonato. O que é prioritário para que nós continuemos é [investir em] educação infantil e [na] valorização do professor”, disse Haddad.
E afirmou também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nos próximos dias o novo plano de educação, que vai fixar a meta de investir 7% do PIB em educação nos próximos dez anos.
Em 2001 o gasto público com educação era 3,9% do PIB, depois de uma década chegamos em 2009 com 5%. E esse lento crescimento não foi suficiente para dar um salto de qualidade nem cumprir as metas de inclusão escolar do PNE em vigor.
A recente Conferência Nacional de Educação aprovou uma meta mais audaciosa do que a que o ministro está afirmando que será incluída pelo governo no projeto de lei do próximo PNE. Na verdade, caso se confirme a afirmação do atual ministro, o governo estará colocando no novo plano o que foi acordado no congresso para ser aplicado na década passada.
É pouco para dar conta de:
a. Incluir 1,4 milhão de crianças de quatro e cinco anos até 2016;
b. Incluir 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos até 2016;
c. Garantir uma melhor proporção entre ensino público e privado na educação superior e aumentar o cobertura escolar na faixa entre 18 e 24 anos.
d. Incluir de forma mais significativa crianças de zero a três anos em atendimento de creche pública.
e. Sair do 53º lugar na prova da OCDE (PISA) ou então melhorar a qualidade do aprendizado de nossos alunos;
f. Alcançar um padrão mínimo de qualidade, especialmente nos estados mais pobres, promovendo uma maior equidade na distribuição dos insumos educacionais entre estados, municípios e regiões.
g. Pagar um salário digno para os professores, tornando a profissão atrativa.
Um comentário:
Acho que o Ministro Haddad está "viajando na maionese' só pode!
Esse país precisa é de um verdadeiro choque educacional,começando com a federalização do Ensino Médio e Fundamental. A roubalheira cometida contra o sistema é um absurdo!
Pelo menos deveriam começar qualificando os profissionais da educação no rumo da autonomia da escola.
Aqui onde leciono, nossa escola está em reforma a 12 meses e já cosumiu cerca de 1 milhão de reais e a obra ainda não chega a 30% do total da reforma.
Se a verba estivesse em nossas mãos (Direção e Conselho Escolar), tenho absoluta certeza, que a escola já estaria funcionando a contento.
Hoje, a obra praticamente se encontra abandonada com os trabalhadores da reforma sem salários, sem décimo e abandonando o local. E os alunos do Ensino Médio da referida escola estão dividindo espaço em uma escola municipal no maior sufoco para alunos e professores. Caia na real Ministro!!!
Lo angeli /Pará
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