sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Agendas interessantes

Dois eventos acadêmicos e uma mobilização da sociedade civil, que acontecerão neste mês de fevereiro, darão enorme contribuição ao debate sobre o novo Plano Nacional de Educação.

O primeiro será no próximo dia 6 de fevereiro e é promovido pelas seguintes entidades: ANPEd, CNTE, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, ANFOPE, ANPAE e CEDES. É o Seminário “As expectativas de aprendizagem e o PNE” e acontecerá no Local: Auditório da CNTE, SDS. Ed. Venâncio V, salas 201/206, Brasília.

Este é um tema que guarda enorme polêmica sobre como deve ser incorporado no texto do novo plano, especialmente pelo peso que as avaliações de larga escala ancoradas apenas na aprendizagem dos alunos ganharam em nosso país.

A segunda agenda é promovida pelo Comitê Nacional da Campanha pelos 10% do PIB para Educação Pública, já!. Ocorrerá importante reunião com todos os comitês estaduais e entidades envolvidas neste Comitê nos próximos dias 7 e 8 de fevereiro.

Na pauta está a computação final de votos, avaliação e perspectivas da campanha e preparação da intervenção na Comissão de Educação dia 08/02. A reunião começa às 15 horas do dia 7 de fevereiro, na Sede do ANDES-SN (Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, Ed. Cedro II, 3º andar, em Brasília.

A terceira agenda é a edição paranaense do Seminário de Pesquisa “Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil”. Será realizado nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2012 na Reitoria da UFPR – R. Gal. Carneiro, 460, Curitiba-PR – Ed. D. Pedro I, 1º andar, Anfiteatro 100.

A edição estadual do Paraná, encerra um ciclo de debates aberto com o intuito de socializar os resultados da pesquisa realizada nos anos de 2009/2010, coordenada pelo Gestrado/UFMG e que, no Paraná, contou com a participação do NuPE/UFPR, NEPIE/UFPR e GEDUC/UEM.

A valorização docente aparece em várias metas do PNE e a socialização desta importante pesquisa certamente ajudará na reflexão sobre o tema.

5 comentários:

Anônimo disse...

Pois é...Esses grupos privados, avidos do retorno ligado ao crescente aporte do Fundo Público na educação e na mitificação da gestão do conhecimento, tem seus defensores ideológicos, que se mostraram bem na discussão do PNE e na premência atribuída ao PRONATEC. Cabe trazer a público a consolidação da argumentação da necessidade de uma escola pública, universal, laica e de qualidade e por que isso é tão importante em um contexto democrático. O curioso é que o PPP da Lei não tem nada a ver com o que ele descreve no artigo (LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004). Está mais para uma publicização a la Plano Diretor da Reforma do Estado da Era Bresser... Curioso é o currículo da autora do artigo da PPP: Wanda Engel Aduan é presidente do Instituto Unibanco. Doutora em Educação, com mestrado em Educação e é pós graduada em Pedagogia e Civilização pelo Centre International D’Études Pedagogiques, Sévres, France. Exerceu até 2006 a chefia da Divisão de Desenvolvimento Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento em sua sede na cidade de Washington (EUA). Foi ministra de Estado de Assistência Social entre 1999 e 2002, quando coordenou o Projeto Alvorada e a implantação do Cadastro Único de Famílias Pobres

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Um apartheid silencioso (Tendências/Debates) (Artigo)
Data: 02/02/2012
Veículo: FOLHA DE S. PAULO - SP
Editoria: OPINIÃO
Jornalista(s): Fernando Luís Schüler
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O poder das parcerias público-privadas na educação
Autor(es): Wanda Engel
Correio Braziliense - 02/02/2012

Anônimo disse...

Acho que o debate com essa elite nacional tem que ser na base da greve geral pela melhoria da educação pública.

Anônimo disse...

caro luiz. já está votada uma lei, uma ec q garante a obrigatoriedade da pré-escola e do em até 2016? agradeço pela resposta sua ou de algum colega. abs.

Anônimo disse...

E aí profressor Luís
e quando é que vão definir o valor do piso salarial do magisterio para 2012?

Anônimo disse...

A situação está tão complicada para os professores, que já tem prefeitura administrada por asnos querendo obrigar na marra os professores e alunos trabalharem a hora/aula na base da hora/relógio, e sem direito a hora/atividade, fala sério! Os alunos não vão aguentar nas salas quentes e poeirentas e sem merenda e os professores vão ser massacrados no salário e cordas vocais, que irão pifar porque se quiserem sobreviver com esse salário miserável pago no Brasil vão ter que lecionar o dia todo pra tentar manter o poder aquisitivo: ESSA É A EDUCAÇÃO MISERÁVEL DO PT, DO PMDB, DO PCdoB, etc, e dessa base aliada governista que a ela eles pertencem, mentirosa, e que já está de braços dados com o PSDB/PFL(demonios) contra a maioria da população brasileira que precisa de uma escola pública com um mínimo de qualidade.