Recentemente o INEP lançou um Boletim de Estudos Educacionais denominado Na Medida. O boletim terá periodicidade bimestral e será composto por quatro estudos independentes.
Na introdução do seu primeiro número podemos ler que trata-se “de uma iniciativa do Inep com o objetivo de divulgar estudos que são produzidos pela equipe técnica desta autarquia para um público amplo, buscando não só difundir os dados educacionais produzidos pelo instituto, mas também contribuir para o debate das questões educacionais”.
A proposta do Boletim é priorizar estudos empíricos, ou seja, estudos que trabalhem com dados concretos. No primeiro número trouxe estudos sobre “a dimensão e perfil do boicote aos exames de cursos do ensino superior, a decomposição do Ideb nos componentes de fluxo e desempenho escolar, a comparação das proficiências bruta e condicional (em características socioeconômicas) entre estudantes de diferentes cores/raças e, por fim, a extensão e evolução do atendimento no ensino infantil”.
Infelizmente não li muita notícia repercutindo o fato. É uma iniciativa elogiável.
Primeiro, por que resgata a finalidade própria do INEP, incentivando a comunidade acadêmica, gestores e estudantes a realizar leituras críticas sobre os dados socializados. Segundo, por que de nada serve tamanha quantidade de exames e provas e indicadores se não aumentarmos o seu uso, e isso passa por tornar a leitura dos dados educacionais mais acessível ao público composto por não-pesquisadores.
Recomendo a leitura.
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