No final de 2008 o governo brasileiro saiu em defesa dos interesses da Empresa Odebrecht, que estava em conflito comercial com o governo equatoriano. O Presidente do Equador, cumprindo promessa de campanha, fez uma rigorosa auditoria da dívida daquele país e este levantamento detectou ilegalidades em vários empréstimos, dentre eles o realizado junto ao BNDES para financiar construção de hidrelétrica pela referida empreiteira.
A atitude da chancelaria brasileira foi contundente: o Brasil chamou de volta o embaixador em Quito, até se certificar que o governo Correa honraria compromissos financeiros com uma empreiteira.
Há dezoito dias o exército israelense massacra o povo palestino na Faixa de Gaza, matando civis indefesos, soldados do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que foi eleito pelo povo palestino para governar seus territórios, assassinando centenas de crianças, inclusive em uma escola mantida pela ONU num campo de refugiados.
A ação de Israel não se limita a esta última ofensiva militar. Desde a vitória eleitoral do Hamas que a população palestina é punida por medidas restritivas israelenses.
O nosso diplomata Celso Amorim está na região e o máximo que disse foi que o Brasil quer um cessar fogo e acha “desproporcional” a ação militar.
Fica claro que o governo Lula usa dois pesos e duas medidas. Quando o que está em jogo é o interesse comercial de uma empreiteira é capaz de criar um incidente diplomático com um país vizinho. Manda buscar o embaixador, ameaça cortar relações e créditos.
Quando são centenas de civis sendo assassinados e mais de um milhão de seres humanos confinados em algo muito semelhante aos guetos alemãs na Segunda Guerra Mundial, apenas o Brasil manifesta sua discordância diplomática.
Não basta que o presidente Lula se declare favorável a criação de um Estado Palestino. É necessário que o país haja de maneira mais decidida na presente crise. O Brasil deve chamar de volta nosso embaixador e, quem sabe, ter a coragem que teve o presidente Hugo Chávez, expulsar o embaixador de Israel de nosso país.
Infelizmente não tem nenhuma empreiteira sofrendo perdas financeiras em Israel no momento, por que senão a história seria bem diferente.
A atitude da chancelaria brasileira foi contundente: o Brasil chamou de volta o embaixador em Quito, até se certificar que o governo Correa honraria compromissos financeiros com uma empreiteira.
Há dezoito dias o exército israelense massacra o povo palestino na Faixa de Gaza, matando civis indefesos, soldados do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que foi eleito pelo povo palestino para governar seus territórios, assassinando centenas de crianças, inclusive em uma escola mantida pela ONU num campo de refugiados.
A ação de Israel não se limita a esta última ofensiva militar. Desde a vitória eleitoral do Hamas que a população palestina é punida por medidas restritivas israelenses.
O nosso diplomata Celso Amorim está na região e o máximo que disse foi que o Brasil quer um cessar fogo e acha “desproporcional” a ação militar.
Fica claro que o governo Lula usa dois pesos e duas medidas. Quando o que está em jogo é o interesse comercial de uma empreiteira é capaz de criar um incidente diplomático com um país vizinho. Manda buscar o embaixador, ameaça cortar relações e créditos.
Quando são centenas de civis sendo assassinados e mais de um milhão de seres humanos confinados em algo muito semelhante aos guetos alemãs na Segunda Guerra Mundial, apenas o Brasil manifesta sua discordância diplomática.
Não basta que o presidente Lula se declare favorável a criação de um Estado Palestino. É necessário que o país haja de maneira mais decidida na presente crise. O Brasil deve chamar de volta nosso embaixador e, quem sabe, ter a coragem que teve o presidente Hugo Chávez, expulsar o embaixador de Israel de nosso país.
Infelizmente não tem nenhuma empreiteira sofrendo perdas financeiras em Israel no momento, por que senão a história seria bem diferente.
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